terça-feira, 26 de outubro de 2010

Os desafios que estão implícitos em fazer parte do Time Sife Santa Cruz

Tudo começou em março de 2009. O Professor Hugo convidou eu e mais uma aluna, Priscila Saito, para criar um projeto para o Sife Brasil. Até então nunca tínhamos ouvido falar disso. Enfim, mesmo sem compreender direito do que se tratava resolvemos aceitar o desafio. E era um belo desafio: criar um projeto, sustentável, que compreendesse os sete critérios Sife, dentre eles empreendedorismo, sustentabilidade, economia de mercado, liderança, e etc. Ah, sim, primeiro preciso dizer o mais importante: o que é Sife?

O Sife é uma organização sem fins lucrativos, que uma vez por ano, nos Campeonatos Sife Brasil em São Paulo, classifica os melhores projetos nacionais, levando o primeiro lugar para o Premio Mundial do Sife, que ano passado foi no Amsterdã. O Sife acredita que o mundo pode ser mudado através do conhecimento e dos negócios, e incentiva os projetos neste sentido. O objetivo do Sife é ligar diretamente os alunos com perfil de liderança aos grandes líderes de grandes empresas, além de fazer com que todo o conhecimento adquirido teoricamente seja colocado em prática. No último campeonato, por exemplo, estivemos na frente de presidentes das empresas KPMG Auditores Independentes, HSBC, Cargill, Wal-Mart Brasil e Kraft Foods. No Campeonato 2009, onde estávamos mesmo para saber como funcionava, surpreendentemente ganhamos o Prêmio Espírito Sife para a Santa Cruz, o que nos estimulou a continuar o time, e cada vez mais fazer por merecer aquele prêmio.

O que se ganha participando do Time Sife Santa Cruz? Além de toda esta carga de experiência que adquirimos neste ano, existe a interação com alunos de outros cursos (hoje o Sife é formado basicamente por estudantes de Economia e Administração, mas existe espaço de trabalho para todas as áreas da faculdade), o desafio de estarmos sendo julgados por grandes nomes do mundo dos negócios, e ainda o aprendizado que levamos vendo os projetos dos outros times. Desenvolvemos capacidades de empreendedorismo, liderança, trabalho em equipe, falar em público, participação em eventos, além de ajudar a melhorar a comunidade local. E ainda, quem faz parte do Time Sife Santa Cruz, tem suas atividades complementares validadas, além de ganhar um grande adicional no seu currículo. Tudo isso com o apoio da faculdade e auxilio dos professores conselheiros quando preciso.

No ano de 2010, eu, Priscila Saito, e Irene Starepravo iremos nos formar, e com isso, não poderemos mais participar do Time Sife, e por isso, estou aqui divulgando que precisamos de mais alunos no time, interessados em crescer individualmente e em grupo. Qualquer área da faculdade é aceita, e quanto mais diversificado ficar, melhor. Venha participar despretensiosamente, apenas para conhecer o time, e quem sabe se gostar, se tornar um de nós.

Walcir Soares da Silva Junior

Presidente Time Sife Santa Cruz

Aluno do 8º Período de Ciências Econômicas



sife@santacruz.br

Os desafios que estão implícitos em fazer parte do Time Sife Santa Cruz


Tudo começou em março de 2009. O Professor Hugo convidou eu e mais uma aluna, Priscila Saito, para criar um projeto para o Sife Brasil. Até então nunca tínhamos ouvido falar disso. Enfim, mesmo sem compreender direito do que se tratava resolvemos aceitar o desafio. E era um belo desafio: criar um projeto, sustentável, que compreendesse os sete critérios Sife, dentre eles empreendedorismo, sustentabilidade, economia de mercado, liderança, e etc. Ah, sim, primeiro preciso dizer o mais importante: o que é Sife?

O Sife é uma organização sem fins lucrativos, que uma vez por ano, nos Campeonatos Sife Brasil em São Paulo, classifica os melhores projetos nacionais, levando o primeiro lugar para o Premio Mundial do Sife, que ano passado foi no Amsterdã. O Sife acredita que o mundo pode ser mudado através do conhecimento e dos negócios, e incentiva os projetos neste sentido. O objetivo do Sife é ligar diretamente os alunos com perfil de liderança aos grandes líderes de grandes empresas, além de fazer com que todo o conhecimento adquirido teoricamente seja colocado em prática. No último campeonato, por exemplo, estivemos na frente de presidentes das empresas KPMG Auditores Independentes, HSBC, Cargill, Wal-Mart Brasil e Kraft Foods. No Campeonato 2009, onde estávamos mesmo para saber como funcionava, surpreendentemente ganhamos o Prêmio Espírito Sife para a Santa Cruz, o que nos estimulou a continuar o time, e cada vez mais fazer por merecer aquele prêmio.

O que se ganha participando do Time Sife Santa Cruz? Além de toda esta carga de experiência que adquirimos neste ano, existe a interação com alunos de outros cursos (hoje o Sife é formado basicamente por estudantes de Economia e Administração, mas existe espaço de trabalho para todas as áreas da faculdade), o desafio de estarmos sendo julgados por grandes nomes do mundo dos negócios, e ainda o aprendizado que levamos vendo os projetos dos outros times. Desenvolvemos capacidades de empreendedorismo, liderança, trabalho em equipe, falar em público, participação em eventos, além de ajudar a melhorar a comunidade local. E ainda, quem faz parte do Time Sife Santa Cruz, tem suas atividades complementares validadas, além de ganhar um grande adicional no seu currículo. Tudo isso com o apoio da faculdade e auxilio dos professores conselheiros quando preciso.

No ano de 2010, eu, Priscila Saito, e Irene Starepravo iremos nos formar, e com isso, não poderemos mais participar do Time Sife, e por isso, estou aqui divulgando que precisamos de mais alunos no time, interessados em crescer individualmente e em grupo. Qualquer área da faculdade é aceita, e quanto mais diversificado ficar, melhor. Venha participar despretensiosamente, apenas para conhecer o time, e quem sabe se gostar, se tornar um de nós.

Walcir Soares da Silva Junior

Presidente Time Sife Santa Cruz

Aluno do 8º Período de Ciências Econômicas


sife@santacruz.br

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Janela Econômica


Brasil-Rússia: comércio internacional e expectativas futuras no BRIC





Irene Starepravo, Priscila Saito e Walcir Soares Junior



As relações comerciais entre Brasil e Rússia se fortaleceram com o fim da URSS, com o Brasil sendo um dos primeiros países da América Latina a reconhecer a nova situação jurídico-política da Rússia em 1991, surgindo assim, interesses globais de comércio para ambos.


Nesse período, tanto a Rússia quanto o Brasil tiveram a abertura e modernização de suas economias e liberalização do comércio. O volume do comércio exterior foi de US$ 34,5 bilhões para a Rússia e de US$ 33,1 bilhões para o Brasil. Em 2008, o volume de exportação para a Rússia foi de US$ 4.652 bilhões, reduzindo em 2009 para 2.868 bilhões, uma queda bastante significativa na Balança Comercial.


Já a Rússia exportou para o Brasil em 2008 um volume de US$ 3.332 bilhões e US$ 1.412 bilhões em 2009. A maior parte do volume importado pela Rússia são produtos agropecuários brasileiros, carnes suínas, bovinas e aves, açúcares e confeitaria. A carne bovina teve uma redução na importação nos últimos anos por causa de possíveis casos de febre aftosa em alguns rebanhos no sul do Brasil, prejudicando esse comércio. Contudo, os acontecimentos recentes de boicote do frango americano contribuíram para a prospecção de novos aumentos na exportação de carne brasileira e tecnologia do sistema bancário exportada do Brasil.


As importações do Brasil concentram-se em matérias-primas para a fabricação de adubos e fertilizantes, alguns tipos de borracha, armas e munições entre outros. Nos primeiros meses do ano de 2010, a relação comercial entre estes países em comparação ao mesmo período do ano passado, teve uma melhora quanto ao volume de negociações, até porque os países integrantes do BRIC foram menos afetados com a última crise iniciada em 2007 nos EUA e conseguiram se recuperar mais rapidamente.


O percentual de participação dos dois ainda é insignificante. Dados de uma média da última década, as importações brasileiras representam em torno de 0,5% das exportações da Rússia, e as exportações brasileiras 1,5% das importações russas. Do total de exportações brasileiras, no máximo 1,5% foram destinadas à Rússia, e apenas 1% das importações totais foram russas. Um dos obstáculos encontrados neste sentido é o protecionismo russo – que vem diminuindo a partir das negociações da Rússia no ambito da OMC -, que obriga o Brasil a diversificar suas exportações. Assim a possibilidade de estímulo ao aumento das exportações de carne, café solúvel, e soja por exemplo, são enormes. Ainda existe a possibilidade de um aumento da pauta, com a inclusão de manufaturados tais como sucos concentrados, têxteis e calçados, e ainda produtos de alto conteúdo tecnológico como aeronaves civis.


Os obstáculos em relação às exportações são maiores que para outros países, pois vários são os problemas na cadeia de comercialização, como exemplo as commodities que ainda são transacionadas por intermediários internacionais, na maioria europeus, que além do domínio comercial e financeiro, tiram vantagem da desconfiança entre os empresários brasileiros e russos, em um mercado pouco conhecido.


O espaço para o crescimento das importações oriundas da Rússia, é a tecnologia complementar à brasileira, além de um interesse na realização de projetos em parceria visando setores da alta tecnologia como energia nuclear, e a indústria de aviação e espacial. Contudo, os obstáculos nas importações também se concentram nas desconfianças. Outra vez os motivos históricos se monstram salientes: a crença de que os empresários russos não possuem competências de gerenciamento, além do fato de que as mudanças sistêmicas na Rússia geram outras dificuldades, além da fragilidade dos bancos russos, que precisam buscar parcerias nos mercados emergentes para adquirir a confiança necessária.


Entretanto, nos dois lados das negociações, o enfrentamento destes obstáculos é iminente. Tanto o Brasil quanto a Rússia fazem parte do grupo de países emergentes que lutam contra o protecionismo dos países desenvolvidos – USA e Europa -, e possuem fortes interesses em ampliar suas negociações em novos mercados, além é claro, do comprometimento brasileiro em aumentar suas exportações para esses países.


Assim, as perspectivas comercias entre os dois países são muito otimistas, pois as situações conjunturais em que se encontram, estabelecem uma reciprocidade tamanha em relação ao comércio. Os mercados russos carecem de produtos do agronegócio e outras commodities brasileiras, além de demanda para os seus produtos, e o Brasil ter por objetivo ampliar suas exportações e investir em tecnologia, como a proposta da venda de aviões russos à Aeronáutica Brasileira, com inclusão da transferência de tecnologia.


É válido ressaltar que os interesses são comuns na ampliação desse mercado, tanto que em encontro recente, o presidente Lula, em sua quarta visita a Moscou, fez uma indicação da importância associada por ambas as nações ao desenvolvimento de novas relações que refletem o crescente poder econômico e político dos países do BRIC. Lula e Medvedev também assinaram um acordo de parceria estratégica que irá mapear a trajetória de desenvolvimento da relação entre os dois países, disse o Kremlin. O pacto faz um apelo para uma cooperação maior em energia - através da qual a Rússia está oferecendo tecnologia de energia nuclear e de liquefação de gás ao Brasil-- e em áreas de alta tecnologia como exploração espacial e construção de aviões, disseram autoridades de ambos os países. Tanto Lula quanto Medvedev dizem estar confiantes de que o comércio entre Brasil e Rússia poderia superar 10 bilhões de dólares ainda este ano.